quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Avisooo *--*

Pessoal , qem quiser me adc no msn ou orkut , o email táh aê : julia_fiorentin@hotmail.com
Se for adc , avise qe é um leitor , ;**

11 - No final , fica tudo bem mesmo ??

Fiquei surpreso ao perceber que suas palavras realmente se concretizaram. Era como se eu tivesse renascido, assim como uma fênix renasce das cinzas.
Agora com facilidade peguei os espetos a caixa de fósforos e a garrafa de gasolina. Em seguida voltei à sala e subi as escadas. Passando de quarto em quarto fui deixando cair um pouco de gasolina ate chegar ao corredor e mais uma vez na escada. Quando cheguei no ultimo degrau ascendi um fósforo e o deixei cair causando imediatamente um enorme rastro de fogo na parte superior da casa.

Voltei ate a cozinha e joguei o resto da gasolina ao lado do botijão de gás, em seguida liguei o fogão e ascendi o fósforo.

Corri ate a sala porem a explosão na cozinha ocorreu mais rápido do que eu pude imaginar: Antes de chegar à janela a força da explosão me fez cair no chão, fazendo-me perder tudo que segurava; esforçando-me para ver em meio a fumaça consegui observar o “corpo” da “menina” queimando assim como a madeira da casa. Dei um meio sorriso ao perceber que seus ossos em algum lugar das tantas paredes estavam sendo destruídos, em fim virando apenas cinzas
—eu consegui? – perguntei a mim mesmo soltando um longo suspiro que me fez engasgar com a fumaça. – eu consegui! – exclamei.

Quando em fim achei a janela dei uma ultima olhada para trás... A “menina” ainda queimava, mas agora seu olhar havia mudado. Era como se ela estivesse me agradecendo por ter feito aquilo.

Sem entender muito bem o que isso significava pulei a janela pela qual Bruna havia fugido. Então ao sair da casa vi várias viaturas da policia assim como ambulâncias.

Ao notarem que eu sairá vivo algumas pessoas de branco caminharam em minha direção.

—onde está minha irmã? - perguntei
—não se preocupe, ela está bem. Logo vocês irão se encontrar. – indagou a única mulher do grupo, a qual era alta e possuía cabelos negros.

—ela está no hospital?

—não exatamente!

—como assim?

—sua irmã foi desesperada ate um vizinho, ele a levou na delegacia. Ao ouvir o depoimento dela eles nos chamaram – disse apontando para os policiais.

—quem são vocês? – perguntei enquanto recuava alguns passos.

—somos do hospital psiquiátrico da cidade

—não entendo... Minha irmã e eu não estamos loucos!

—vocês mataram uma família alegando que o responsável era um espírito!

—por favor... Não me levem! – exclamei sentindo meu corpo gelar.

—pessoal, peguem ele... – ordenou a mulher.

—Eu não sou louco! – gritei na tentativa de alguém acreditar, porem enquanto me arrastavam ate a sombria combi branca todos me ignoravam. – Eu não sou louco! – tentei mais uma vez, entre tanto foi em vão.



Fiim ... ¬¬'

sábado, 23 de outubro de 2010

10 - A Luz

Após alguns minutos sentado percebi que eu não tinha direito de chorar. Era um privilégio que me foi roubado.
Voltando a cruel realidade levantei tentando banalizar a dor que era insuportável.

Fui o mais rápido que pude ate a cozinha e peguei uma pequena caixa de fósforos.

—droga – disse passando a mão sobre minha boca a qual era dominada por um forte gosto de sangue.

Abaixei-me ao lado da pia e peguei uma garrafa. Eu sempre soube o que continha nela. Gasolina. Eu só não esperava tela que usar-la da forma como faria.

Ao erguer a cabeça para me levantar, vi aqueles pés, pés sujos. Os pés da menina. Pela primeira vez eu podia ver através dela. Mas isso não era o que mais assustava. Ela segurava uma faca a qual estava apontada para minha cabeça.

Entre tanto, seu riso apavorante foi ofuscado por uma luz branca, que de tão intensa me forçou a fechar os olhos.
Quando voltei a os abrir a menina não estava mais lá. Quem estava agora em minha frente era Íam.

—meu Deus! – exclamei, enquanto ele sorria serenamente jogando a faca que antes estava nas mãos da menina.
– o que é você?

—agora eu sou um anjo.
—anjo da guarda...?

—não temos muito tempo – disse ele – eu me orgulho de você, mas agora faça o que tem que fazer – concluiu colocando sua mão em minha cabeça. – toda a dor vai sumir!

Ao falar isso Íam magicamente desapareceu diante dos meus olhos.






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Desculpem ser pequeno , é qe estou sem muita idéia ;/ Espero qe gostem (yn'

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

09 - Restos de Família

Agora em fim teria chego nossa hora? Tudo indicava que sim.
Minha mãe segurava um dos espetos sem firmeza, enquanto Bruna me passava os que estavam em suas mãos.
—corram lá para cima “crianças”.
—não vamos deixar a senhora aqui!
—vão! – gritou – façam por mim.
A olhando com angustia segurei Bruna pelo braço. Juntos subimos a escada.
Agora a menina havia parado de caminhar. Apenas olhava fixamente para minha mãe.
—vai para o meu quarto Bruna!
—Erick...
—vai que eu já vou!
Quando Bruna em fim me obedeceu a “menina” largou o coração no chão e assim como antes ergueu uma de suas mãos fazendo com que imediatamente minha mãe fosse forçada a se encostar contra a parede.

Logo uma mancha de sangue surgiu no centro de sua blusa Branca. Enquanto morria seus olhos me fintavam.
Eu não podia ficar olhando aquilo. Algo mais forte do que eu me fez descer as escadas. Mas a menina era esperta. Com sua outra mão me jogou contra a lareira, me fazendo deixar os espetos cair enquanto batia a cabeça. O corpo da minha mãe já estava desfalecido no chão e a atenção da menina se voltara toda contra mim.
Só com seu olhar rancoroso me fez levantar. Já podia sentir o sangue quente sair de minhas narinas.
•••


—você não vai matar o que restou da minha família! – gritou Bruna, que sem eu perceber desceu as escadas e pegou os espetos de ferro. – vadia! – disse em fim fazendo o ferro atravessar a menina que imediatamente desapareceu.
— nossa... Mãe! – exclamei quase sem voz.
Ela me encarou e se aproximou do corpo confirmando sua morte.
—temos que sair daqui... Agora somos só eu e você. – indagou enquanto estendia um dos espetos ate mim.
Com dificuldade me levantei e fui ate ela. Usei o espeto como uma espécie de bengala. Em seguida caminhamos ate a porta.
—droga!
— Bruna, por favor, não me diga que...
—a porta não abre. – concluiu.
—estou com muita dor!
—que eu faço Erick? Eu não quero que você morra!
—você... Precisa sair daqui Bruna – disse entre soluços
—... Perdoa-me se eu não fui uma boa irmã... Eu te juro que se eu pudesse voltar no tempo...
—irmãzinha... Não fica assim, eu tenho um plano, você vai sair daqui, e vai buscar ajuda.
—não! – disse ela enquanto me via caminhar ate a janela próxima dali.
Tirei minha blusa e a enrolei sobre a mão. Em um rápido movimento quebrei o vidro da mesma.
—vai.
—vem comigo!
—eu não vou agüentar caminhar tanto!
—Erick!
—tenho que acabar com ela...
—Mais como?
—você vai ver quanto voltar... Agora, vai.
—ta, vamos sair dessa. – antes de pular a janela com dificuldade, Bruna pegou o outro espeto que estava junto ao corpo de nossa mãe e me entregou.
—fica com os dois.
Quando ela saiu o silencio amedrontador tomou conta do lugar. Quase vencido pelo cansaço deslizei meu corpo sobre a parede, minhas duas mãos sujas de sangue agora estavam enxugando lagrimas, as lagrimas que há horas eu segurava...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Capítulo 08 - Vida Real

Finalmente minha mãe parecia ter aceitado o grande “fato”. Suas lagrimas em fim cessaram.
Porem a cada minuto que se passava podia sentir o clima ficar mais tenso, todos sem exceção estavam com medo... A forma como eu provavelmente iria morrer me agoniava.
— a pilha da lanterna vai acabar logo! – indagou meu pai.
—se assim como nos filmes o ferro funciona contra a assombração, talvez a nossa única saída seja queimar os ossos da “menina” – disse Bruna se levantando inesperadamente. – Ela... Morreu dentro da parede, os ossos só podem estar lá.
—Bruna... – disse minha mãe tentando a fazer parar.
—A parede é fina, com essas barras podemos quebrá-la pai!
—filha... Para isso vamos ter que voltar a casa, e isso é mais perigoso do que ficar aqui.
—temos como nos defender! – Disse me colocando ao lado de Bruna – se ficarmos aqui sem fazer nada ai sim vamos todos morrer.
—você fala de um jeito que parece ser tão fácil... Eu estou com medo – disse enquanto colocava a luz da lanterna em seu rosto, deixando assim transparecer o suor de nervosismo em sua testa.
—Se a menina não aparecer e nos matar vamos morrer de qualquer jeito, se o senhor não sabe todos nós precisamos de comida e água, sem isso não podemos viver.
—é bom você ficar quieto – indagou fechando sua mão.
—você acha que eu não estou com medo?
—eu disse para você ficar quieto – Gritou vindo em minha direção.
—Para com isso!
—ate você Elisabeth? – disse meu pai surpreso ao ver minha mãe se levantar para interferir
—Se esse for o único jeito de salvar o que restou da minha família, mesmo correndo riscos eu digo que sim, ate eu Denny.
—você não tem condição de falar nada...
—ta, então eu não vou falar, eu vou fazer, me de essas barras que nós vamos sem você.
—o que?
—é isso mesmo
—espera... Isso não. – disse olhando para minha mãe – Aonde vamos começar a quebrar? – Perguntou em fim concordando com o “plano”.
—cozinha – indaguei quase em um sussurro
—por causa do cheiro – concluiu Bruna
—tomem – disse meu pai entregando os três espetos para cada um de nós, enquanto se mantinha com a barra de ferro.
—na lavanderia!
—o que disse Elisabeth?
—na lavanderia há algumas ferramentas do Jhom , ele... Esqueceu lá no dia que me ajudou a instalar as maquinas. Tenho certeza que na caixa de ferramentas tem uma marreta, não vai servir para nos defendermos, mas vai ser bem mais útil do que os ferros para quebrar a parede.
—ótimo... Estão prontos? – perguntou iluminando a maçaneta da porta.
—sim – dissemos juntos.
Enquanto saia da granja o vento frio que ali soprava batia forte contra meu rosto, quase me fazendo esquecer das cenas horríveis que voltaria a ver.
Ao abrir a porta constatamos que assim como o porão a casa também estava sem luz. Agora todos torciam para as pilhas da lanterna não acabar.
—todo cuidado é pouco, lembrem-se – disse meu pai tentando não iluminar os “pontos críticos” que ali estavam, porem ao passar pela sala podíamos sentir o sangue de Baster grudar em nossos sapatos.
—ai – disse Bruna agoniada
—fica calma – exclamei pegando em sua mão – tudo vai dar certo
—chegamos na cozinha – informou meu pai – agora vamos ate a porta da lavanderia e cuidado com o...Corpo do padre.
Pude escutar alguns soluções de choro enquanto tentava me manter firme e calmo na “quase escuridão” total que deixaria qualquer um com os nervos a flor da pele.
— fiquem aqui – disse se referindo a minha mãe e a Bruna – Erick, segura a lanterna enquanto eu abro a porta.
—certo.
Ao vê-lo abrir a porta me senti aliviado por nenhuma surpresa inesperada ter acontecido.
—peguei – disse fechando a porta com a caixa de ferramentas em mãos – ilumina aqui.
—ok
—achei! – exclamou pegando uma marreta
Ao terminar a frase a luz da casa voltou, nos obrigando a olhar para tudo que podíamos ignorar no escuro.
—eu não agüento isso – disse minha mãe encarando o corpo do padre.
—não olha! – indagou Bruna a virando para o outro lado
—temos que nos controlar – eu disse olhando para a lanterna que segurava – acaba logo com isso pai.
Com um olhar cansado ele ergueu a marreta e a bateu contra a parede, fazendo a mesma ceder em um grande buraco, o que fez com que um forte cheiro de carniça invadisse a cozinha.
—passa a lanterna filho
—toma! – disse a entregando. Em seguida peguei a barra de ferro que ele havia deixado no chão.
—ah meus Deus!
—o que foi? – perguntei
—responde Denny – exclamou minha mãe.
—Melany e Emmy
—não... Não pode – disse me aproximando da parede quebrada
Ao olhar encontrei os dois corpos já em adiantado estado de decomposição – como elas foram parar ai!? – exclamei enxugando algumas lagrimas.
—calma filho!
—como você quer que eu fique calmo? Eu tentei ficar, tentei deixar todos calmos... Mais a realidade é que a gente vai morrer!
—cuidado Denny, a “menina”! – gritou minha mãe
Porem o aviso veio tarde. Quando nos demos conta do perigo a menina já o havia puxado para dentro do buraco na parede.
—pai! – gritei desesperado enquanto me seguravam para que eu não “entrasse na parede” também.
Enquanto chorávamos horrorizados podíamos escutar os gritos de dor que meu “pobre” pai dava enquanto a menina o arrastava em meio à parede.
Porem logo o barulho cessou.
—parou na sala – eu disse guardando a lanterna que ele havia deixado cair ao ser puxado. Entreguei um dos ferros que segurava para Bruna a deixando assim com dois. Em seguida corri ate a sala e me deparei com o velho armário de madeira escorrendo sangue por entre as portas. Imediatamente tentei o abrir, mas minha tentativa foi frustrada, ele estava trancado.
—dês de que nos mudamos esse armário está trancado, seu pai disse que nem a Melany tinha a chave. – indagou minha mãe ainda em lagrimas.
—ah... Agora eu sei como “elas” foram parar na parede... Eu... Vou tirar meu pai daí. – Fui ate a cozinha e peguei a marreta. Tomado por fúria marchei de novo ate a sala. Encarei o armário e em um misto de raiva e força consegui quebrar a fechadura do mesmo. Lá estava meu pai, dentro do que parecia um quarto do “pânico”, que dava acesso a todos os lugares da casa pela parede.

—Erick... - disse ele quase sem voz, mas foi o bastante para todos nós nos reunirmos ao seu lado puxando-o com cuidado para fora do “armário”. - me desculpem, por favor... Elisabeth...
—Denny, não, você não pode me deixar, não pode deixar nossos filhos.
—paizinho - indagou Bruna segurando sua mão
—eu amo vocês... – disse em fim fechando seus olhos para sempre.
—não, não! – exclamei agarrando seu corpo sem me importar com o sangue que agora sujava minha roupa. Bruna fez o mesmo transbordando em lagrimas.
—Meu Deus – disse minha mãe olhando em direção ao “armário”. Já não era mais surpresa, lá estava à menina a nos observar; notando nossos olhares estampou em sua face um sorriso diabólico. Imediatamente as portas do armário atrás dela começaram a abrir e fechar mostrando assim sua força.
Porem isso não era o suficiente, ela queria mais. Ergueu uma de suas mãos e a fechou rapidamente fazendo com que o corpo do meu pai fosse arrastado ate ela.
—não! – sussurramos.
A “menina” vendo o corpo a sua frente deixou suas grandes unhas tocarem seu tórax. Em seguida voltou a nos encarar, como se estivesse em busca de mais sofrimento rasgou o peito do meu pai como se o mesmo fosse apenas uma simples folha de papel. Após olhar o sangue escorrer em abundancia “ela” arrancou o coração de seu peito, o acomodou em suas mãos e começou a caminhar em nossa direção...

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Participação especial de Daanny *.*